Ó Bailarina
Eu vi-te ó bailarina,
a dançar com o meu olhar
e a cortejar os sentimentos
das almas que te seguiam,
e na ponta dos pés erguida
eu vi-te ó alma voadora
Acima da metáfora da vida.
Desce o pano, cala-se o piano,
e o teu véu virgem esconde a sombra
Que nem suspeitávamos existir.
Eu vi-te ó alma despida,
sozinha por trás das cortinas,
acima da metáfora da vida.